Da cor do pecado...

          Os homens tem os seus questionamentos ao sair com travestis, ao mesmo tempo que existe o desejo, também existe uma barreira. Na minha opinião órgão genital não define gênero. Eu tenho sim um "detalhe" a mais, mas o homem que sai comigo com certeza terá a sensação de estar com uma mulher.

           Com ele não foi diferente, tivemos várias conversar até o nosso encontro. Mas também confesso que algumas vezes eu que enrolei, pela correria do dia a dia. Os homens tem essa sensação que por ser travesti, sou prostituta, tenho todos os horários livres para fazer sexo. E não é assim, trabalho formalmente com telemarketing, sou atriz, e faço cursos de capacitação para buscar uma posição melhor.

          Enfim nosso dia chegou, acho que marcamos por volta das 22h. Fiz minha higiene, passei hidratante de maracujá em meu corpo, me maquiei, passei meu batom roxo da Mac, coloquei uma calcinha preta pequena de renda, e um vestido curto e decotado.

       Quando abri o portão fiquei surpresa, mais bonito pessoalmente que por foto: um pouco mais alto que eu, moreno da cor do pecado, o chamarei assim "Da cor do pecado".

          Ele sentou ao meu lado e ficamos conversando, me contou seus desafios profissionais, quando de repente me rouba um beijo, um beijo calmo daqueles que não devora mas sim te degusta. Seu lábio inferior é mais carnudo que o superior. Eu passava a mão por cima de seu short, alisando seu pau que já estava duro. Ele colocava sua mão por dentro do meu vestido alisando meu peito. Levou minha cabeça até seu pau, o coloquei pra fora e mamei, e assim ele gozou. Ainda conversamos um pouco e ele se foi.

        Assim que saiu da minha casa já mandou uma mensagem elogiando a "mamada". Sendo que dias depois, louca de tesão, mandei uma mensagem pra ele, que visualizou e nunca respondeu.

           Nota 6: pois apesar de ser bem carinhoso, não tem a dose de safadeza necessária, e me deixou sentindo falta de algo.